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A decisão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de impedir a Autoridade Palestina, que agora governa partes da Cisjordânia, de administrar a Faixa de Gaza após o fim da guerra contra o Hamas, visa afundar um plano de paz revivido de “solução de dois estados” para acabar com o Médio Oriente. O conflito mais antigo do Leste. Formulada em 1991 e favorecida pelo principal aliado de Israel, os Estados Unidos, a iniciativa de dois Estados pretendia criar um Estado palestiniano na Cisjordânia e na Faixa de Gaza em paz com Israel. Embora há muito adormecida, a fórmula é considerada o caminho mais viável para a paz na região. A administração do presidente dos EUA, Joe Biden, indicou que o futuro Estado deveria ser parteiro, se não governado indefinidamente, pela AP. Desde que a guerra em Gaza começou, em 7 de Outubro, Biden apresentou frequentemente uma visão generalizada para a solução, embora sem um roteiro para chegar lá. “Quando esta crise acabar, tem de haver uma visão do que vem a seguir e, na nossa opinião, tem de ser uma solução de dois Estados”, disse Biden recentemente. Em 8 de Novembro, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, não só repetiu o apoio da administração à solução de dois Estados, mas acrescentou que Gaza deveria ser “unificada com a Cisjordânia sob a Autoridade Palestiniana”. Netanyahu, no entanto, rejeita ambos os resultados. Ele opôs-se à solução de dois Estados desde o seu início, embora pareça relutante em afirmar isso diretamente enquanto Biden apoia o seu esforço de guerra. Em vez disso, o líder israelita está a tentar impedi-la, opondo-se a um elemento-chave: um papel para a AP, que é descendente da Frente de Libertação da Palestina que negociou o plano original de dois Estados com Israel.
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