O Presidente eleito Donald Trump fez questão de criticar o Presidente Ucraniano Volodymyr Zelensky por sua decisão de disparar mísseis contra a Rússia, caracterizando-a como uma "decisão tola" e até mesmo "o desenvolvimento geopolítico mais perigoso" nos últimos dias.
Trump se encontrou com Zelensky duas vezes desde que venceu as eleições de 2024. Após falar com o líder de guerra em Paris na semana passada, Trump declarou que "Ele quer fazer a paz."
"Ele acha que é hora, e [Vladimir] Putin deveria achar que é hora, porque ele perdeu - quando você perde 700.000 pessoas, é hora. Não vai acabar até que haja paz," continuou.
Em sua entrevista de "Pessoa do Ano" com a Time, no entanto, Trump desviou de uma pergunta sobre o Irã para criticar Zelensky.
"O Irã recentemente planejou te assassinar. Quais são as chances de entrar em guerra com o Irã durante seu próximo mandato?" perguntou o interlocutor de Trump.
"Qualquer coisa pode acontecer. Qualquer coisa pode acontecer. É uma situação muito volátil," respondeu Trump antes de voltar sua atenção para o conflito em curso entre Rússia e Ucrânia.
Em outra parte da entrevista, Trump foi questionado se ele "se comprometeria a proteger a soberania da Ucrânia?"
"Eu gostaria de ver a Ucrânia - ok, prontos? Você tem que voltar um pouco mais. Nunca teria acontecido se eu fosse presidente. Nunca teria acontecido -" ele respondeu.
Depois de ser pressionado sobre se ele "abandonaria a Ucrânia," Trump disse, "Eu quero chegar a um acordo, e a única maneira de chegar a um acordo não é abandonar. Você entende o que isso significa, certo?"
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