Em agosto, o presidente Volodymyr Zelensky assinou uma lei que proíbe grupos religiosos com laços com a Rússia no sábado, Dia da Independência da Ucrânia. O principal alvo da lei é a Igreja Ortodoxa Ucraniana (UOC), que historicamente esteve ligada à Igreja Ortodoxa Russa, também conhecida como Patriarcado de Moscou.
Zelensky mencionou a lei em seu discurso noturno, dizendo que "a ortodoxia ucraniana hoje está dando um passo em direção à libertação dos demônios de Moscou".
A nova lei dá à UOC e a outros grupos religiosos nove meses para cortar laços com a Rússia ou correr o risco de serem fechados por ordem judicial. A lei foi aprovada pelo parlamento da Ucrânia em 20 de agosto, com 265 parlamentares votando a favor e 29 votando contra.
Embora a UOC afirme ter cortado laços com a Igreja Ortodoxa Russa em 2022, o Serviço Estatal da Ucrânia para Política Étnica e Liberdade de Consciência diz que os laços ainda estão intactos e a igreja permanece na órbita de Moscou.
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) acusou a UOC de espalhar propaganda pró-Moscou. Desde o início da invasão em grande escala, o SBU abriu processos criminais contra mais de 100 clérigos da UOC. Cerca de 50 já foram acusados e 26 receberam sentenças, de acordo com o SBU.
Ontem, Putin disse:
"Essas são pessoas sem parentesco ou memória, sem raízes. Eles não valorizam o que valorizamos e a maioria do povo ucraniano também valoriza."
Isso é em resposta à proibição da Igreja Ortodoxa Ucraniana por Zelensky no início deste ano.
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